FAMBRAS HALAL participa de Colóquio do Grupo de Pesquisa CNPQ GovernAGRO

Dos dias 15 a 17 de agosto, no auditório da Reitoria da Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, aconteceu o III Colóquio do GovernAGRO – grupo de pesquisa CNPQ. O Grupo desenvolve estudos sobre a dinâmica do agronegócio no contexto da formação das redes de produção global e das estratégias de governança do setor agroalimentar. O terceiro colóquio abordou a linha de pesquisa intitulada “Terra-Trabalho, soberania alimentar e modelos alternativos” e desenvolveu a temática “Geografias da Alimentação: temas, abordagens e debates atuais”.

A representante do setor de Garantia da Qualidade Halal da FAMBRAS HALAL, Soha Chabrawi, foi uma das convidadas para palestrar sobre a alimentação, identidade islâmica e geografia do consumo Halal. Durante sua apresentação, Soha explicou o conceito Halal e ressaltou que muitos brasileiros desconhecem os produtos, mas que esse cenário vem mudando aqui no Brasil.

Outro assunto abordado no Colóquio foi a alimentação segura para as crianças. Como mãe muçulmana, ela relata alguns cuidados especiais “É evidente que minhas filhas, como toda criança, amam estas balas de gelatina e a própria gelatina em si, contudo, é sabido que a maioria das gelatinas são elaboradas a partir de colágeno proveniente do porco. Logo, eu explico para elas que, como muçulmanas que somos, não podemos consumir porco e seus derivados”, declara Soha.

Adaptar essas guloseimas para o consumidor muçulmano exige muito esforço, mas em alguns países as empresas já investem em procedimentos para garantia e segurança do produto Halal, o que acaba assegurando também a qualidade desses alimentos para as crianças e adultos não-muçulmanos. “O Halal é um conceito que traz qualidade de vida para o ser humano, por isso, nosso papel como certificadora é essencial”, afirma.

Por se tratar de um sistema extremamente seguro e diferenciado, o Halal também vem beneficiando a agropecuária brasileira. Atualmente, o Brasil lidera a exportação de carne Halal: 22 países islâmicos recebem um total de 2 milhões de toneladas ao ano. Até 2020, é estimado um crescimento de 60% das exportações.

 

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