Segundo módulo do curso “O Mundo Islâmico 2021” aborda as relações comerciais entre Brasil e países árabes

A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizaram na manhã de hoje (24), o segundo módulo do curso on-line “O Mundo Islâmico 2021 – Oportunidades e Desafios para o agronegócio brasileiro em um cenário Pós-Pandemia”.

Para o segundo dia de curso, o tema escolhido foi “O Mundo Islâmico e as Relações Comerciais”. As aulas foram ministradas pelos docentes: Silvia Breda Pierson, diretora do escritório da InvesteSP em Dubai; Lígia Dutra, diretora de Relações Internacionais da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; e Antônio Lopes, analista de negócios da Apex-Brasil – Escritório para Oriente Médio e Norte da África, em Dubai.

Silvia Breda Pierson deu início às apresentações falando sobre a parceria comercial e abertura de mercado para os produtos agropecuários brasileiros no Oriente Médio e norte da África. Durante sua palestra, Silvia destacou a importância da segurança alimentar e as oportunidades que ela traz para o Brasil.

“Não basta só um país ter produtos disponíveis para alimentar a população, esses produtos têm que ter um preço acessível, qualidade, segurança, rastreamento, e o Brasil oferece isso com recursos naturais”, declarou.

Ela explicou ainda que grande parte dos países do Oriente Médio não têm condições geográficas para produzir produtos suficientes e, por isso, investem em importação, principalmente dos produtos agropecuários brasileiros.

Já Lígia Dutra, abordou a exportação do agro brasileiro ao mundo islâmico e apresentou dados dos principais produtos exportados e os países parceiros. Lígia destacou também as vantagens dos acordos comerciais com esses países.

“Para o comércio, não são só as tarifas que importam. Hoje em dia, em especial, as barreiras técnicas e barreiras sanitárias são muito relevantes, mas os acordos também podem lidar com isso, criar mecanismos que facilitem o comércio e também facilitem a redução as barreiras técnicas, por isso os acordos são importantes e o Brasil precisa seguir essa política comercial”, disse.

Antônio Lopes falou sobre as oportunidades e desafios do escoamento da produção brasileira para os países islâmicos e citou ainda o impacto da pandemia nas importações dos países árabes.

“Tivemos um acréscimo nas exportações mesmo em tempos de pandemia, conseguimos um crescimento positivo de 1,6% em relação ao valor exportado pelo Brasil e mais de 16% em relação ao volume”, destacou.

Ao final das apresentações, os docentes responderam ao vivo às perguntas dos participantes.

O segundo módulo foi mediado pelo vice-presidente da FAMBRAS, Ali Zoghbi, e pela Coordenadora de Inteligência Comercial e Imagem da ‎CNA, Sueme Mori. O Curso tem o apoio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e da Academia Halal do Brasil.

Os participantes que atingirem 75% de presença receberão certificados digitais de conclusão, emitidos e registrados pela Academia Halal do Brasil.

Os próximos módulos do curso acontecerão nos dias 1º e 8 de julho, das 9h às 11h. Os encontros serão ao vivo por meio da plataforma virtual Zoom.

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