FAMBRAS Halal participa da World Assembly 2023 em Dubai

A World Halal Food Council (Conselho Mundial de Alimentos Halal), que reúne 56 certificadoras associadas em todo o mundo, realizou no dia 19 de fevereiro, em Dubai, o World Assembly 2023. A FAMBRAS Halal, primeira certificadora Halal do Brasil, marcou presença.

O objetivo do encontro foi reformular o Conselho para fortalecer e aumentar a representatividade dos interesses das certificadoras associadas para as atuais mudanças de normas e regras para a certificação Halal.

Nizar El Ghandour, diretor de assuntos internacionais da FAMBRAS Halal e representante do World Halal Food Council na América Latina, falou sobre os desafios que as certificadoras Halal vêm enfrentando nesta região em específico. “Está ocorrendo uma rápida evolução do processo de certificação Halal. As certificadoras estão assumido um papel de grande importância no controle de riscos à saúde humana e na eficiência em garantir a rastreabilidade de produtos Halal”.

A FAMBRAS Halal, como muitas outras certificadoras, implantou a norma internacional ISO 17065 – que estabelece requisitos para a competência, operação consistente e imparcialidade de Organismos de Certificação de Produtos OCP, processos e serviços. “Aumentamos ainda mais as responsabilidades técnicas e operacionais. O Halal está revigorado, já que as normas, cada vez mais, exigem o aperfeiçoamento do sistema de gestão”, completa Gandhour.

Com essa nova realidade, as certificadoras precisam aumentar a busca por profissionais especializados, formados em engenharia de alimentos, química e farmácia.

Outra discussão foi sobre a importância de estabelecer acordos de reconhecimentos mútuos entre as instituições acreditadoras como GAC, MOIAT, JAKIM, BPJPH Indonésia e MUIS Singapura. Cada uma delas criou suas próprias normas e procedimentos, de acordo com sua realidade local, para garantir a segurança do Halal.

No entanto, o reconhecimento mútuo é fundamental para a ampliação do mercado Halal. “É possível criar fóruns para discussões técnicas entre os países, o que aumentaria o nível de conhecimento das certificadoras e amenizaria os desafios encontrados. Tendo um espaço para debate em prol de soluções, seria possível diminuir a burocracia em relação aos clientes e tornar os produtos Halal mais baratos, o que beneficiaria todos os consumidores muçulmanos”, finaliza o diretor.

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